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[Notícia] Cruzada contra os pregadores no trem
Moderador: Lipe Andreense
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Autor do tópico - CO-FUNDADOR
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[Notícia] Cruzada contra os pregadores no trem
Cruzada contra pregadores de trem
Grupo de 2 mil evangélicos tenta manter prática que existe há 28 anos e começou a ser combatida pela CPTM
Bruno Paes Manso - O Estado de São Paulo
Eles formam uma tribo ainda pouco conhecida dos paulistanos donos de carro. Nas linhas de trem da Grande São Paulo, porém, todos percebem quando estão por perto. Os pregadores de trem, um grupo de cerca de 2 mil evangélicos de diferentes denominações - que vão e voltam diariamente do trabalho cantando hinos religiosos e falando sobre Jesus Cristo dentro dos vagões -, lutam atualmente para preservar uma atividade que já dura 28 anos e foi colocada em xeque pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Respaldada pelo artigo 40 do regulamento de transportes ferroviários, que proíbe a prática "de atividades que venham a perturbar os usuários", desde o começo do ano passado os seguranças da empresa iniciaram uma cruzada para tirar do trem evangélicos que insistem em continuar pregando. Juntamente aos usuários de droga e vendedores ambulantes, são o alvo principal dos guardas. "O trem não é local adequado para se fazer pregação", diz o gerente de Segurança da CPTM, Júlio Antônio Gonçalves.
Na semana passada, para tentar sensibilizar os chefes da companhia, um grupo de evangélicos foi recebido na Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. Levaram dez boletins de ocorrência denunciando agressões e humilhações nas linhas de trem. "Trata-se de perseguição religiosa. Não queremos brigar com ninguém, mas conversar. Nossos direitos estão sendo violados", acusa o pastor Marcelo Oliveira Silva, de 34 anos, que prega há 13 nos trens e preside a Cruzada Evangelística Interdenominacional dos Trens das Boas Novas, entidade que representa o grupo.
A postura dos guardas da companhia, contudo, permaneceu a mesma. "A reunião não mudou nosso entendimento das normas, que continuarão sendo cumpridas", garante o gerente de Segurança. Ele condena eventuais excessos dos guardinhas, mas diz zelar pelo bem-estar dos passageiros. E cita as 137 reclamações registradas em 2007 por passageiros incomodados com os evangélicos.
Mas a situação terá desdobramentos. O vereador Carlos Bezerra Júnior (PSDB) ataca duramente o governo e diz que levará o assunto ao governador José Serra. "É uma decisão de burocratas higienistas que demonstram preconceito religioso e social. São pessoas que nunca pisaram na periferia e não sabem o papel desse grupo no dia-a-dia dos mais pobres."
Grupo de 2 mil evangélicos tenta manter prática que existe há 28 anos e começou a ser combatida pela CPTM
Bruno Paes Manso - O Estado de São Paulo
Eles formam uma tribo ainda pouco conhecida dos paulistanos donos de carro. Nas linhas de trem da Grande São Paulo, porém, todos percebem quando estão por perto. Os pregadores de trem, um grupo de cerca de 2 mil evangélicos de diferentes denominações - que vão e voltam diariamente do trabalho cantando hinos religiosos e falando sobre Jesus Cristo dentro dos vagões -, lutam atualmente para preservar uma atividade que já dura 28 anos e foi colocada em xeque pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Respaldada pelo artigo 40 do regulamento de transportes ferroviários, que proíbe a prática "de atividades que venham a perturbar os usuários", desde o começo do ano passado os seguranças da empresa iniciaram uma cruzada para tirar do trem evangélicos que insistem em continuar pregando. Juntamente aos usuários de droga e vendedores ambulantes, são o alvo principal dos guardas. "O trem não é local adequado para se fazer pregação", diz o gerente de Segurança da CPTM, Júlio Antônio Gonçalves.
Na semana passada, para tentar sensibilizar os chefes da companhia, um grupo de evangélicos foi recebido na Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. Levaram dez boletins de ocorrência denunciando agressões e humilhações nas linhas de trem. "Trata-se de perseguição religiosa. Não queremos brigar com ninguém, mas conversar. Nossos direitos estão sendo violados", acusa o pastor Marcelo Oliveira Silva, de 34 anos, que prega há 13 nos trens e preside a Cruzada Evangelística Interdenominacional dos Trens das Boas Novas, entidade que representa o grupo.
A postura dos guardas da companhia, contudo, permaneceu a mesma. "A reunião não mudou nosso entendimento das normas, que continuarão sendo cumpridas", garante o gerente de Segurança. Ele condena eventuais excessos dos guardinhas, mas diz zelar pelo bem-estar dos passageiros. E cita as 137 reclamações registradas em 2007 por passageiros incomodados com os evangélicos.
Mas a situação terá desdobramentos. O vereador Carlos Bezerra Júnior (PSDB) ataca duramente o governo e diz que levará o assunto ao governador José Serra. "É uma decisão de burocratas higienistas que demonstram preconceito religioso e social. São pessoas que nunca pisaram na periferia e não sabem o papel desse grupo no dia-a-dia dos mais pobres."
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Mais no Estadão de Ontem....
No vagão cheio, gritos de consolo a ''fracassados''
Os pregadores tentam converter até os que dormem: ?O sono é uma fuga?
Bruno Paes Manso- O Estado de São Paulo
O trem se aproxima lentamente, às 18h45, da plataforma de embarque da Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Começa um empurra-empurra entre a multidão, que espera as portas se abrirem, antes de iniciar a luta por um lugar no vagão. Os pregadores de trem, um grupo de homens engravatados e mulheres de saias compridas com Bíblias sob os braços, posicionam-se para entrar no vagão 4, conhecido também como "vagão da bênção" ou "vagão dos crentes". "Que Deus nos ajude", grita um deles, no meio da confusão, antes de ser empurrado para dentro.
No interior do trem superlotado, nem a noite fria de São Paulo ajuda a aliviar a sauna, capaz de encharcar a camisa em menos de meia hora. Antes de partir, alguém de dentro do trem grita que o "irmão Gil" passou mal. As portas permanecem abertas. O alto-falante do trem alerta os seguranças: "Em caso de mal súbito, avise." Um passageiro não compreende. "O que disse o alto-falante?" O outro responde: "Tome cuidado com a morte súbita."
As portas se fecham, e um zunzunzum se inicia entre o grupo de evangélicos. Vai começar a longa viagem de mais de uma hora do centro de São Paulo com destino à Estação Calmon Viana, em Poá, município da Grande São Paulo. O pastor Marcelo Oliveira Silva, vestindo terno preto risca-de-giz, colete cinza e gravata azul, levanta as mãos e gesticula. Poucos conseguem ouvi-lo. Na verdade, ele estava dando a senha para o início do coro, que passa a ser acompanhado por mais de 40 vozes, surpreendentemente afinadas, que cantam músicas gospel, com direito a uma solista que solta longos agudos, entre os refrões.
Capaz de tirar o fôlego de quem nunca presenciou a cena, o coral é acompanhado com indiferença por parte dos passageiros, acostumados com a longeva presença do grupo nos trens. Alguns dormem em pé, no caminho para casa. A algazarra parece incomodar um homem, que lê o livro Cabeça de Porco, de Celso Athayde, Luiz Eduardo Soares e MV Bill, bem no meio da confusão.
As pregações surgem nos intervalos das músicas. Os evangélicos falam de Jesus, citam versículos da Bíblia, junto com uma espécie de consolo para pessoas no fundo do poço. "Falo para aqueles que não usam mais o travesseiro para descanso. O sono, para você, é uma fuga! Quando chegar em casa, não será recebido pela família, que se desfez. Tem uma voz dentro de você pedindo socorro. Mas ninguém escuta. Eu tenho uma coisa para lhe dizer. Jesus pode te escutar e vai levar você à vitória", diz Claudio Benedito Costa, um dos pioneiros do grupo em São Paulo. "Glória a Deus." "Ô, Glória", respondem os companheiros.
Costa começou a pregar em 1980, rivalizando com um grupo que vinha batucando dentro do trem, no "vagão do samba". Existe também o "vagão dos nóias", onde o consumo de maconha é mais comum, e o "cassino", onde parte dos passageiros joga baralho - coibido pela segurança da CPTM. Ele aproveitava o tempo livre no percurso para o trabalho. Fala principalmente para os fracassados, perdedores, depressivos, que lotam os assentos da CPTM a caminho de casa.
Como o gerenciador de cargas Paulo Marques, de 47 anos, que acompanhava dentro do trem as orações e músicas com discrição, enquanto seguia para Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Ele virou evangélico com ajuda dos pregadores, depois de ter chegado à lona, viciado em cachaça, vivendo três anos nas ruas da Praça da Sé. "Pedi socorro, e conseguiram para mim uma vaga numa casa de recuperação em Jacareí, e reestruturei minha família", conta Marques.
CARTILHA
Os próprios evangélicos sabem que não são unanimidade e procuram ensinar aos demais a ficar longe de problemas e de polêmicas. Para isso, chegaram a fazer uma cartilha para ensinar os pregadores a evitar os excessos. "Cânticos, louvores e orações devem ser em tom baixo, sem manifestação de línguas estranhas, sapateados, etc. Jamais questione a negativa ou repulsa de alguém. Nem mesmo responda a seus insultos", orienta a cartilha.
Os violões também já foram banidos pelo grupo. Ocupavam espaço demais, principalmente na hora do rush. Os pregadores também estão orientando os integrantes do grupo a evitarem, de qualquer maneira, assuntos polêmicos, que tratem de homossexualidade, por exemplo, ou que ofendam a religião alheia.
Depois do início da fiscalização, no entanto, a quantidade de pregadores diminui mês a mês. A segurança da CPTM comemora os resultados. "Estamos percebendo um maior respeito às normas", diz o gerente de segurança da empresa, Julio Antônio de Freitas Gonçalves. No semestre anterior, cerca de 40 evangélicos eram retirados por mês das composições. No mês passado, só seis causaram problemas.
O pastor Tomás Higino de Moraes reclama de crueldade dos seguranças. Há 14 anos pregando no trem, já registrou dois boletins de ocorrência por agressão. Mas, para ele, pior é retirar os pregadores da estação, obrigando pessoas pobres a pagar nova passagem. "Recebemos telefonemas de pessoas sem dinheiro para voltar a embarcar. Muitos temem perder o emprego e por isso deixaram de pregar." A evangélica Teresinha Neves, que ajuda o grupo a se articular nas reivindicações, é mais direta. "Quando precisam de voto, os políticos vão procurar os pastores. Já os evangélicos pobres, eles expulsam do trem."
Os pregadores tentam converter até os que dormem: ?O sono é uma fuga?
Bruno Paes Manso- O Estado de São Paulo
O trem se aproxima lentamente, às 18h45, da plataforma de embarque da Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Começa um empurra-empurra entre a multidão, que espera as portas se abrirem, antes de iniciar a luta por um lugar no vagão. Os pregadores de trem, um grupo de homens engravatados e mulheres de saias compridas com Bíblias sob os braços, posicionam-se para entrar no vagão 4, conhecido também como "vagão da bênção" ou "vagão dos crentes". "Que Deus nos ajude", grita um deles, no meio da confusão, antes de ser empurrado para dentro.
No interior do trem superlotado, nem a noite fria de São Paulo ajuda a aliviar a sauna, capaz de encharcar a camisa em menos de meia hora. Antes de partir, alguém de dentro do trem grita que o "irmão Gil" passou mal. As portas permanecem abertas. O alto-falante do trem alerta os seguranças: "Em caso de mal súbito, avise." Um passageiro não compreende. "O que disse o alto-falante?" O outro responde: "Tome cuidado com a morte súbita."
As portas se fecham, e um zunzunzum se inicia entre o grupo de evangélicos. Vai começar a longa viagem de mais de uma hora do centro de São Paulo com destino à Estação Calmon Viana, em Poá, município da Grande São Paulo. O pastor Marcelo Oliveira Silva, vestindo terno preto risca-de-giz, colete cinza e gravata azul, levanta as mãos e gesticula. Poucos conseguem ouvi-lo. Na verdade, ele estava dando a senha para o início do coro, que passa a ser acompanhado por mais de 40 vozes, surpreendentemente afinadas, que cantam músicas gospel, com direito a uma solista que solta longos agudos, entre os refrões.
Capaz de tirar o fôlego de quem nunca presenciou a cena, o coral é acompanhado com indiferença por parte dos passageiros, acostumados com a longeva presença do grupo nos trens. Alguns dormem em pé, no caminho para casa. A algazarra parece incomodar um homem, que lê o livro Cabeça de Porco, de Celso Athayde, Luiz Eduardo Soares e MV Bill, bem no meio da confusão.
As pregações surgem nos intervalos das músicas. Os evangélicos falam de Jesus, citam versículos da Bíblia, junto com uma espécie de consolo para pessoas no fundo do poço. "Falo para aqueles que não usam mais o travesseiro para descanso. O sono, para você, é uma fuga! Quando chegar em casa, não será recebido pela família, que se desfez. Tem uma voz dentro de você pedindo socorro. Mas ninguém escuta. Eu tenho uma coisa para lhe dizer. Jesus pode te escutar e vai levar você à vitória", diz Claudio Benedito Costa, um dos pioneiros do grupo em São Paulo. "Glória a Deus." "Ô, Glória", respondem os companheiros.
Costa começou a pregar em 1980, rivalizando com um grupo que vinha batucando dentro do trem, no "vagão do samba". Existe também o "vagão dos nóias", onde o consumo de maconha é mais comum, e o "cassino", onde parte dos passageiros joga baralho - coibido pela segurança da CPTM. Ele aproveitava o tempo livre no percurso para o trabalho. Fala principalmente para os fracassados, perdedores, depressivos, que lotam os assentos da CPTM a caminho de casa.
Como o gerenciador de cargas Paulo Marques, de 47 anos, que acompanhava dentro do trem as orações e músicas com discrição, enquanto seguia para Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Ele virou evangélico com ajuda dos pregadores, depois de ter chegado à lona, viciado em cachaça, vivendo três anos nas ruas da Praça da Sé. "Pedi socorro, e conseguiram para mim uma vaga numa casa de recuperação em Jacareí, e reestruturei minha família", conta Marques.
CARTILHA
Os próprios evangélicos sabem que não são unanimidade e procuram ensinar aos demais a ficar longe de problemas e de polêmicas. Para isso, chegaram a fazer uma cartilha para ensinar os pregadores a evitar os excessos. "Cânticos, louvores e orações devem ser em tom baixo, sem manifestação de línguas estranhas, sapateados, etc. Jamais questione a negativa ou repulsa de alguém. Nem mesmo responda a seus insultos", orienta a cartilha.
Os violões também já foram banidos pelo grupo. Ocupavam espaço demais, principalmente na hora do rush. Os pregadores também estão orientando os integrantes do grupo a evitarem, de qualquer maneira, assuntos polêmicos, que tratem de homossexualidade, por exemplo, ou que ofendam a religião alheia.
Depois do início da fiscalização, no entanto, a quantidade de pregadores diminui mês a mês. A segurança da CPTM comemora os resultados. "Estamos percebendo um maior respeito às normas", diz o gerente de segurança da empresa, Julio Antônio de Freitas Gonçalves. No semestre anterior, cerca de 40 evangélicos eram retirados por mês das composições. No mês passado, só seis causaram problemas.
O pastor Tomás Higino de Moraes reclama de crueldade dos seguranças. Há 14 anos pregando no trem, já registrou dois boletins de ocorrência por agressão. Mas, para ele, pior é retirar os pregadores da estação, obrigando pessoas pobres a pagar nova passagem. "Recebemos telefonemas de pessoas sem dinheiro para voltar a embarcar. Muitos temem perder o emprego e por isso deixaram de pregar." A evangélica Teresinha Neves, que ajuda o grupo a se articular nas reivindicações, é mais direta. "Quando precisam de voto, os políticos vão procurar os pastores. Já os evangélicos pobres, eles expulsam do trem."
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- MODERADOR GLOBAL
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- Registrado em: 15 Jun 2008, 17:32
- Localização: São Caetano do Sul, São Paulo.
Sabe o que é mais revoltante? Eles reivindicarem o direito de continuar fazendo isto. Eu já presenciei uma cena destas uma vez: o cara começou a pregar na linha 10, e os usuários do carro em que ele estava quase espancaram ele. Aí então ele disse que OS USUÁRIOS ESTAVAM ERRADOS, E QUE ELE TINHA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO ASSEGURADA PELA CONSTITUIÇÃO. É mole? O caminho que a CPTM tem de percorrer é longo, e bem difícil...
Tá certo, ma vivemos numa sociedade livre e esse é o preço.
Para impedir os "manos" com celular tocando Créu, teria que ter pelomenos 1 funcionário da CPTM em cada carro fscalizando, ou então, antes de entrar nas estações, o cara vem e fala assim:
"Qual é o toque de celular"?
---
Tá certo, para mim não deveria ter nenhuma atividade dentro dos trens seja religiosa ou cultural, a não ser com sociedade da CPTM.
Também acho que deve acabar com ambulantes (Sem dizer que de vez em quando eles "salvam a pátria") e o "tiozinho e sua família do reggae" qu pede esmolas e canta, também vendendo seus Cd's.
---------
Sem dizer que há aqules caras:
"Senhores passageiros, boa tarde!
Estou aqui para pedir uma contribuição, lembrando que estou aqui pedindo, não roubando, matando ou se prostituindo"...
Haja, mas acho que é praticamente impossível acabar com essas prática.
-------------------------------------------------
Chega, cansei de falar, como o assunto é de diferentes pontos de vista, causa polêmica, então essa discussão vai longe... :|
Para impedir os "manos" com celular tocando Créu, teria que ter pelomenos 1 funcionário da CPTM em cada carro fscalizando, ou então, antes de entrar nas estações, o cara vem e fala assim:
"Qual é o toque de celular"?
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Tá certo, para mim não deveria ter nenhuma atividade dentro dos trens seja religiosa ou cultural, a não ser com sociedade da CPTM.
Também acho que deve acabar com ambulantes (Sem dizer que de vez em quando eles "salvam a pátria") e o "tiozinho e sua família do reggae" qu pede esmolas e canta, também vendendo seus Cd's.
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Sem dizer que há aqules caras:
"Senhores passageiros, boa tarde!
Estou aqui para pedir uma contribuição, lembrando que estou aqui pedindo, não roubando, matando ou se prostituindo"...
Haja, mas acho que é praticamente impossível acabar com essas prática.
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Chega, cansei de falar, como o assunto é de diferentes pontos de vista, causa polêmica, então essa discussão vai longe... :|
Rodrigo Lopes
"O direito dele termina onde começa o seu"Francis escreveu:Sabe o que é mais revoltante? Eles reivindicarem o direito de continuar fazendo isto. Eu já presenciei uma cena destas uma vez: o cara começou a pregar na linha 10, e os usuários do carro em que ele estava quase espancaram ele. Aí então ele disse que OS USUÁRIOS ESTAVAM ERRADOS, E QUE ELE TINHA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO ASSEGURADA PELA CONSTITUIÇÃO. É mole? O caminho que a CPTM tem de percorrer é longo, e bem difícil...
Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
http://www.facebook.com/landerson.egg
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Enfim, é uma questão cultural, décadas de descaso, onde se fazia o que queria nos trens... as pessoas realmente acham que estão com a razão. De alguns anos para cá já melhorou bastante, mas ainda tem de melhorar mais, e é só o tempo. É só ver a diferença no "modus operandi" deles no metrô, por exemplo: os marreteiros (nós chamamos de os balinhas) deixam o produto no colo das pessoas, sem dar uma palavra. Já na ferrovia, saem berrando, como se estivessem na feira. Por quê? É cultural, pois o usuário da CPTM e do Metrô é o mesmo!LANDRAIL escreveu:
"O direito dele termina onde começa o seu"
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"O direito dele termina onde começa o seu" [2]
Ainda bem que eu tenho um "radar" que me permite de alguma forma saber em que carros do Trem ocorrem esse tipos de manifestações e viajo sossegado. :)
Mas eu me revoltei é no dia que eu vi um cara pregando NO METRÔ (Isso é quase inacreditável) daqui do Rio que tem isolamento acústico, ouvimos 100% da gritaria, que coisa horrível, teve gente até usando as saídas de emergência que tem entre os carros (Portas que lacram as passagens e que a ultrapassagem é proibida).
Mas eu acho que o governo dá um tiro no pé quando permite que em época de Carnaval permite coisas como "O Trem do Samba"....
Regra que eu acho universal em todos os transportes e que no Rio é bem frisada pela empresa do Metrô, Após um aviso de É PROIBIDO vem uma série de restrições e uma delas é: "MANIFESTAR-SE EM ALTOS BRANDOS NOS TRENS E ESTAÇÕES"
Ainda bem que eu tenho um "radar" que me permite de alguma forma saber em que carros do Trem ocorrem esse tipos de manifestações e viajo sossegado. :)
Mas eu me revoltei é no dia que eu vi um cara pregando NO METRÔ (Isso é quase inacreditável) daqui do Rio que tem isolamento acústico, ouvimos 100% da gritaria, que coisa horrível, teve gente até usando as saídas de emergência que tem entre os carros (Portas que lacram as passagens e que a ultrapassagem é proibida).
Mas eu acho que o governo dá um tiro no pé quando permite que em época de Carnaval permite coisas como "O Trem do Samba"....
Regra que eu acho universal em todos os transportes e que no Rio é bem frisada pela empresa do Metrô, Após um aviso de É PROIBIDO vem uma série de restrições e uma delas é: "MANIFESTAR-SE EM ALTOS BRANDOS NOS TRENS E ESTAÇÕES"
DIGA NÃO A METRÔ RIO, volta CMRJ.
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Tem muitos que fazem isso na CPTM também. No metrô só vi uma vez, e tinha um segurança no carro, que na próxima estação já escoltou o ambulante.Francis escreveu:É só ver a diferença no "modus operandi" deles no metrô, por exemplo: os marreteiros (nós chamamos de os balinhas) deixam o produto no colo das pessoas, sem dar uma palavra. Já na ferrovia, saem berrando, como se estivessem na feira. Por quê? É cultural, pois o usuário da CPTM e do Metrô é o mesmo!
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Isto tudo , contando com os ambulantes e etc.. .são uma máfia
Só andei somente duas vezes na Linha 10 totalmente ( ida e volta) .....Hoje e outro dia , encontrei o mesmo cego negro ...... com o mesmo discurso :
'' Bom Dia. . .Boa Tarde.... Boa Noite.... Boa tarde pra você . Pra mim não é nem é manha nem tarde , pra mim é noite todo dia. Infelizmente não sou o privilegiado . . . . .''
Lipe .....com certeza você ja viu esse cara....... o_o'' .. ou foi muita coincidencia eu ter encontrado novamente o_O
Deve andar todo dia..... Não acho justo que o cara se aproveite do fato de ser cego para ganhar grana. Cade os outros cegos hein? Como eles se viram?....eu hein.
Só andei somente duas vezes na Linha 10 totalmente ( ida e volta) .....Hoje e outro dia , encontrei o mesmo cego negro ...... com o mesmo discurso :
'' Bom Dia. . .Boa Tarde.... Boa Noite.... Boa tarde pra você . Pra mim não é nem é manha nem tarde , pra mim é noite todo dia. Infelizmente não sou o privilegiado . . . . .''
Lipe .....com certeza você ja viu esse cara....... o_o'' .. ou foi muita coincidencia eu ter encontrado novamente o_O
Deve andar todo dia..... Não acho justo que o cara se aproveite do fato de ser cego para ganhar grana. Cade os outros cegos hein? Como eles se viram?....eu hein.
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- MODERADOR CPTM
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Carro Evangélico no CAF Série 2000 - Expresso Leste(CPTM)
Filmado quarta feira passado
http://br.youtube.com/watch?v=P2xW30n0qyE
Filmado quarta feira passado
http://br.youtube.com/watch?v=P2xW30n0qyE
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