[Notícia] TAV: pré-edital em 18 de dezembro
Enviado: 04 Dez 2009, 23:05
TAV: pr�-edital em 18 de dezembro
04/12/2009
O diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse hoje, dia 2, em S�o Paulo, que na semana que vem o Minist�rio dos Transportes e a Ag�ncia estar�o encaminhando para o Tribunal de Contas da Uni�o o texto do edital de licita��o do TAV, e que, dependendo da resposta do TCU, o edital estaria publicado em fevereiro de 2010, com abril/maio como data para a entrega das propostas. �Maio � nosso prazo fatal�, disse Bernardo. No dia 18 de dezembro, o texto do edital dever� estar no site www.tavbrasil.gov.br, para consulta p�blica.
Bernardo falou durante a comemora��o dos 75 anos do Simefre � Sindicato Interestadual das Ind�strias de Materiais e Equipamentos Ferrovi�rios e Rodovi�rios. O sindicato representa os segmentos ferrovi�rio, de carrocerias de caminh�es, de �nibus, de bicicletas e de motocicletas, e � presidido desde 1998 pelo vice presidente corporativo da Marcopolo, Jos� Antonio Martins. No almo�o, Martins brincou com a multiplicidade de representa��es conflitantes dentro do Sindicato -- �o trem e o caminh�o se detestam, o �nibus odeia a bicicleta� � mas saudou a recupera��o das vendas prometida para 2010: �No final a gente de entende�.
Revis�o dos contratos
Bernardo Figueiredo voltou a criticar o modelo de concessionamento das ferrovias, estabelecido h� 12 anos atr�s, dizendo que hoje todos o consideram inadequado: concession�rios, usu�rios, governo e Ag�ncia.
�Os contratos n�o colocam bem a quest�o do investimento nem dizem quem � o respons�vel pela moderniza��o da malha�.
Em consequ�ncia, a malha existente continua mal sinalizada e interrompida por travessias de cidades e invas�es:
�A cada 1,5 km da malha brasileira existe uma passagem em n�vel, e 80 % delas n�o � sinalizada�.
Informou que em negocia��o com os concession�rios e com o DNIT, a Ag�ncia fixou o prazo de abril do ano que vem para que seja dirimido o compartilhamento de responsabilidades entre o investimento p�blico e privado para a moderniza��o da malha�.
O diretor da ANTT voltou a tocar tamb�m na quest�o sens�vel da competitividade das ferrovias:
�As concession�rias fixam suas tarifas em fun��o do que cobra o transportador rodovi�rio, e com isso o ganho de produtividade n�o � apropriado pelo produtor. Ora, quando o governo constr�i, ou quando construiu as estradas de ferro, a expectativa era que isso reduzisse a tarifa do transporte, j� que a ferrovia tem, nas circunst�ncias adequadas, tem custos menores do que a rodovia�.
A solu��o que a ANTT est� estudando, junto com o Minist�rio dos Transportes (ver entrevista com Paulo S�rgio Passos na RF 11/09), � adotar a solu��o europ�ia e separar a gest�o da via permanente da sua opera��o, nos trechos a serem constru�dos. Isso permitiria, segundo Bernardo, �ampliar o n�mero de fornecedores de servi�os de transporte ferrovi�rio� e aumentar a competitividade.
Sobre o TAV, Bernardo Figueiredo disse que se mantem o interesse dos v�rios fabricantes que at� agora se apresentaram e que �todos tem chance�. At� agora apresentaram-se, do ocidente, franceses, alem�es, espanh�is e italiano; e do Oriente, japoneses, coreanos e chineses. Ele disse estar certo do sucesso do empreendimento e que �o governo far� tudo para tornar o neg�cio vi�vel para a iniciativa privada�. Anunciou por exemplo que, caso n�o se cumpra a expectativa de demanda, o prazo de amortiza��o do financiamento do BNDES/Tesouro �pode ser ampliado por mais 10 anos�, ou seja, para 40 anos.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária
04/12/2009
O diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse hoje, dia 2, em S�o Paulo, que na semana que vem o Minist�rio dos Transportes e a Ag�ncia estar�o encaminhando para o Tribunal de Contas da Uni�o o texto do edital de licita��o do TAV, e que, dependendo da resposta do TCU, o edital estaria publicado em fevereiro de 2010, com abril/maio como data para a entrega das propostas. �Maio � nosso prazo fatal�, disse Bernardo. No dia 18 de dezembro, o texto do edital dever� estar no site www.tavbrasil.gov.br, para consulta p�blica.
Bernardo falou durante a comemora��o dos 75 anos do Simefre � Sindicato Interestadual das Ind�strias de Materiais e Equipamentos Ferrovi�rios e Rodovi�rios. O sindicato representa os segmentos ferrovi�rio, de carrocerias de caminh�es, de �nibus, de bicicletas e de motocicletas, e � presidido desde 1998 pelo vice presidente corporativo da Marcopolo, Jos� Antonio Martins. No almo�o, Martins brincou com a multiplicidade de representa��es conflitantes dentro do Sindicato -- �o trem e o caminh�o se detestam, o �nibus odeia a bicicleta� � mas saudou a recupera��o das vendas prometida para 2010: �No final a gente de entende�.
Revis�o dos contratos
Bernardo Figueiredo voltou a criticar o modelo de concessionamento das ferrovias, estabelecido h� 12 anos atr�s, dizendo que hoje todos o consideram inadequado: concession�rios, usu�rios, governo e Ag�ncia.
�Os contratos n�o colocam bem a quest�o do investimento nem dizem quem � o respons�vel pela moderniza��o da malha�.
Em consequ�ncia, a malha existente continua mal sinalizada e interrompida por travessias de cidades e invas�es:
�A cada 1,5 km da malha brasileira existe uma passagem em n�vel, e 80 % delas n�o � sinalizada�.
Informou que em negocia��o com os concession�rios e com o DNIT, a Ag�ncia fixou o prazo de abril do ano que vem para que seja dirimido o compartilhamento de responsabilidades entre o investimento p�blico e privado para a moderniza��o da malha�.
O diretor da ANTT voltou a tocar tamb�m na quest�o sens�vel da competitividade das ferrovias:
�As concession�rias fixam suas tarifas em fun��o do que cobra o transportador rodovi�rio, e com isso o ganho de produtividade n�o � apropriado pelo produtor. Ora, quando o governo constr�i, ou quando construiu as estradas de ferro, a expectativa era que isso reduzisse a tarifa do transporte, j� que a ferrovia tem, nas circunst�ncias adequadas, tem custos menores do que a rodovia�.
A solu��o que a ANTT est� estudando, junto com o Minist�rio dos Transportes (ver entrevista com Paulo S�rgio Passos na RF 11/09), � adotar a solu��o europ�ia e separar a gest�o da via permanente da sua opera��o, nos trechos a serem constru�dos. Isso permitiria, segundo Bernardo, �ampliar o n�mero de fornecedores de servi�os de transporte ferrovi�rio� e aumentar a competitividade.
Sobre o TAV, Bernardo Figueiredo disse que se mantem o interesse dos v�rios fabricantes que at� agora se apresentaram e que �todos tem chance�. At� agora apresentaram-se, do ocidente, franceses, alem�es, espanh�is e italiano; e do Oriente, japoneses, coreanos e chineses. Ele disse estar certo do sucesso do empreendimento e que �o governo far� tudo para tornar o neg�cio vi�vel para a iniciativa privada�. Anunciou por exemplo que, caso n�o se cumpra a expectativa de demanda, o prazo de amortiza��o do financiamento do BNDES/Tesouro �pode ser ampliado por mais 10 anos�, ou seja, para 40 anos.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária