Série 900 em SP

[Rafael Lopes]

Poucas fotos dele operando aqui existem. Por isso, uma foto rara, tirada por Carlos Alberto Mendes, de um deles na Luz.

[André Vasconcellos]

Pelo que sei,foram 10 unidades emprestadas pela CBTU STU-RJ para a CBTU STU-SP e as unidades emprestadas correspondiam do TUE 950 (E 950 - ER 950 - ER 1950 - E 1950/Sem informações,todos ou alguns carros imobilizados ou prov.convertidos para Série 9000)ao TUE 960 (E 960 - ER 960 - ER 1960 - E 1960/Ativo-Reformado pela Inepar).

Vale lembrar que atualmente na SuperVia poucas são as unidades dessa faixa de numeração vivas e ativas,aí vai a numeração dos carros inativos e/ou convertidos pra Série 9000(Os carros convertidos p/9000 ainda não temos ciência) dessa faixa:

Código: Selecionar todos

E 950-ER 950-ER 1950-E 1950
E 951-ER 951-ER 1951-E 1951
E 952-ER 952-ER 1952-E 1952
E 953-ER 1953
E 954-ER 954 [ ER 1954 (IMOBILIZADO) (OCR NIL RAMAL JAPERI) ]
ER 955-ER 955-E 1955
ER 956-ER 1956-E 1956
E 957-ER 957-ER 1957-E 1957
ER 958-ER 1958-E 1958
E 1959

Suponho eu que todas estas tenham sido baixadas,por entre outros problemas,fadiga nos sistemas elétricos e de alimentação,provavelmente agravados dessa passagem pela STU-SP,mas o principal mesmo foi a falta de manutenção,presente desde da chegada destes...

[André Aquino]

Poucas fotos dele operando aqui existem. Por isso, uma foto rara, tirada por Carlos Alberto Mendes, de um deles na Luz.

Gostava muito destes trens. Ninguem conseguia segurar as portas pois elas tinham uma pressão...

[Erick_UT440R]

André, conheço um pouco a história da passagem dos TUE's da Série 900 pela STU-SP. Vou transcrever abaixo:

No início dos anos 80, a RFFSA havia adquirido um total de 180 TUE's, divididos da seguinte forma:

- 30 TUE's da Série 500;
- 30 TUE's da Série 700;
- 60 TUE's da Série 800,
- 60 TUE's da Série 900.

Assim sendo, ao mesmo tempo que ocorriam a chegada dos novos trens, havia todo um pacote de investimentos na melhoria dos sistemas da DES - Divisão Especial Subúrbios do Grande Rio. Porém esses investimentos sofreram um corte abrupto de orçamento, o que impediu a continuação dos mesmo. Assim sendo, a então DES viu-se com uma quantidade enorme de TUE's sem poder utilizar essa frota em sua totalidade. A direção da RFFSA decidiu então pelo congelamento dos contratos, mas que poderiam ser reativados em caso da volta dos investimentos na implantaçà odas melhorias.

Entretanto, o único cotrato ainda ativo era o celebrado entre a RFFSA e o Consórcio Construtor de Trens Unidades - CCTU. O contrato original previa a fabricação de 60 TUE's, em dois lotes de 30 TUE's cada um (denominaçào técnica: Rio II & Rio IV). faltavam ainda 10 trens a serem fabricados quando a RFFSA congelou o contrato.

Em 1984, ocorreu a cisão entre as divisòes de carga e passageiros da RFFSA, vindo o transporte ferroviário metropolitano a ser incorporado junto à nova empresa CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Nessa mesma época, os subúrbios de São Paulo sob a administração da CBTU [reunidos na STU-SP (Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo)] estavam enfrentando grandes dificuldades decorrentes da falta de material rodante, pois apenas os velhos trens da Série 101 cobriam o trecho entre as estações de Jundiaí e Paranapiacaba. A revolta dos usuários era crescente, com vários quebra quebra e incêndios às composições (que já eram poucas).

Algo precisava ser feito.

A CBTU decidiu então reativar o contrato com o CCTU, alocando esses 10 TUE's na STU-SP. Ao mesmo tempo, a direção da CBTU resolveu adquirir em compra direta, sem licitação 25 trens junto ao consórcio Mafersa / Hitachi / Toshiba, utilizando o mesmo projeto padrão adotado nos 30 TUE's previamente fabricados para a DES (renomeada pela CBTU como STU-RJ).

O empréstimo dos 10 TUE's da Série 900 terminaria conforme a entrega dos novos trens da Série 700, de forma que, ao final dos anos 80, todos os TUE's da Série 900 seguiram rumo à STU-RJ.

[Isaias]

não vemos estes trens por aqui hoje, por que nos anos 80 quando a CBTU administrava o transporte ferroviário paulista , após uma troca com a STU-RJ, onde trens da série 900 (que operavam em São Paulo), foram para o Rio de Janeiro e alguns trens da série 700 vieram para São Paulo e com isso essa série de trem que operava aqui foi para lá e os 700 para cá.

[Rafael Lopes]

Os nossos 700 foram comprados 0km pelo que eu saiba.

[Isaias]

segundo minhas pesquisas na internet os 700 vieram do Rio mas não informaram se vieram já usados ou novos.

[André Vasconcellos]

Nossos 700 nunca rodaram em terras paulistanas,o que aconteceu foi que a STU-SP gostou dos nossos Mafersas 700 rodando pelo RJ e então aconteceu o cogitado pelo Erick.

Os 900 sim rodaram por SP,os 10 emprestados correspondiam do TUE 950(E 950-ER 950-ER 1950-E 1950-prov.baixado ou transf.Série 9000) ao TUE 960(E 960-ER 960-ER 1960-E 1960,ativo e reformado pela Inepar),só olhar minha mensagem mais acima.

[Isaias]

Agora caiu a ficha..valeu André.

[rodineisilveira]

Já andei nesses trens por volta de 86-87. Foram fabricados pela Cobrasma.